sábado, 13 de agosto de 2011

Baianos, do Iate Clube da Bahia, brilham no mundial de snipe na Dinamarca!

É com muita alegria que comunico mais duas importantes conquistas da vela do Yacht Clube da Bahia mundo afora, desta vez, conquistadas na Dinamarca, no Campeonato Mundial da Classe Snipe:
Mateus Tavares e Daniel Claro - 6º lugar
Mário Urban e Rafael Sapucaia - 8º lugar.
Dois excelentes resultados, dado o altíssimo nível dos concorrentes, e dignos de muita comemoração por parte do Yacht Clube da Bahia.
Mateus Tavares e Mário Urban, o Marú, são frutos da Escola de Vela do YCB e de um competente trabalho de base feito no passado, que garantiu para o clube uma geração de velejadores de alto nível. Em 2005, quando da implantação do atual projeto de desenvolvimento da vela do clube, esses velejadores voltaram à ativa e vêm honrado as cores do Yacht Clube da Bahia desde então, culminando agora com o excelente resultado no Mundial.
Daniel Claro, carioca, foi recentemente agregado ao nosso time, formando uma dupla com Mateus Taveres, cujo ponto forte é o entrosamento. Já Rafael Sapucaia, o “Foguinho”, formado pelo Projeto Navegar e convidado posteriormente para integrar a flotilha de Optimist do Yacht, é atualmente instrutor da nossa escola e com muita competência vem nos ajudando a formar novos campeões. Mereceu este título pela sua dedicação incondicional à vela, que o faz superar todos os obstáculos que surgem no seu caminho.
Engrandece ainda mais essas conquistas a falta de tempo para dedicar aos treinos, vistos que não são velejadores profissionais e que têm outras atividades no seu dia a dia.
Parabéns aos nossos quatro campeões e a todos que contribuíram para esses resultados, especialmente os técnicos e instrutores que com inquestionável competência os formaram como velejadores no passado e aos pais, cujos investimentos em seus filhos continuam até hoje sendo referencias para os que estão começando agora!
Mais uma vez, a vela do Yacht Clube da Bahia está em festa!
Forte abraço,

Luis Eduardo Pato
Gerente de Vela
Yacht Clube da Bahia

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Baiano é campeão mundial de vela na Croácia!

Ao lado do paulista Martin Lowy, Kim conquistou o Campeonato Mundial da Juventude. Ele compete pela categoria classe laser 4.7 e hobie cat 16.

Kim Vidal, velejador do Yacht Clube da Bahia, conquistou, ao lado do paulista Martin Lowy, do Yacht Clube Santo Amaro (SP), o Campeonato Mundial da Juventude, na Croácia. Aos 15 anos de idade, Kim é o primeiro campeão mundial da vela baiana.

Kim começou a velejar aos 9 anos e foi tricampeão baiano e campeão Norte/Nordeste. Atualmente veleja na classe laser 4.7 e na hobie cat 16. Kim e Martin voltam da Croácia como fenômenos da vela, por vencerem oito das 12 regatas realizadas no Mundial. Foram, ainda, apontados pela ISAF, autoridade máxima da vela mundial, como os grandes favoritos para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, na categoria catamarã.

Kim faz parte de uma nova geração de velejadores formados pelo Yacht Clube da Bahia, que inclui Bruno Menezes, vencedor no mês passado do Sudeste Brasileiro da classe laser 4.7, e Juliana Duque, campeã sul-americana de optimist em 2010, que entrou também para a história por ter trazido o primeiro título internacional da vela feminina baiana. O campeão mundial Kim Vidal será recepcionado no aeroporto de Salvador domingo, às 11 horas.

O Brasil é uma potência na Vela, com diversos títulos conquistados em mundiais e Olimpíadas. E o país começa a descobrir os sucessores da geração vitoriosa encabeçada por Robert Scheidt, Torben Grael, Lars Grael e Bruno Prada.
Os adolescentes brasileiros Kim Vidal de Andrade e Martin Lowy, ambos de 15 anos, retornaram do Mundial da Juventude, disputado em julho, na Croácia, trazendo na bagagem a medalha de ouro na classe SL 16 e já são apontados pela ISAF (Federação Internacional de Vela, na sigla em inglês) como favoritos para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. “As Olimpíadas são um sonho desde que comecei a competir”, confessa Kim Vidal, que veleja desde os nove anos de idade.

A conquista do título mundial foi apenas o início para os garotos, que surpreenderam com o excelente resultado. Das doze regatas disputadas na competição internacional, venceram oito consecutivas, marca que ninguém havia alcançando anteriormente.
O entrosamento da dupla ficou evidente já nas seletivas para o mundial, quando venceram as dez regatas realizadas na Represa de Guarapiranga, em São Paulo. Mesmo assim, Kim demonstra humildade e diz que não esperava o título. “Queríamos vencer, mas não conhecíamos o barco que seria usado, não sabíamos como seria”. Os outros atletas treinaram nas embarcações oficiais, de três velas, já os brasileiros se prepararam em uma embarcação semelhante, mas de apenas duas.

Barco no lugar da bola
Tanta dedicação é herdada de famílias habituadas com a vela. Kim frequenta desde pequeno o Yatch Clube da Bahia e foi assim que optou pelo barco no lugar da bola, como é o sonho de muitos garotos pequenos. Para Martin, não foi diferente. Começou a tomar gosto pelo esporte ainda criança, influenciado pela vista de sua casa, localizada na frente da represa Guarapiranga, e pelo histórico dos homens da família. “Passei a competir influenciado pelo meu pai e pelo meu avô, que são velejadores”, conta o rapaz, que é associado ao Yatch Clube Santo Amaro, em São Paulo.

Os desafios para a parceria entre eles, aliás, começam justamente na distância. O baiano Kim e o paulista Martin, que se conheceram durante campeonatos nacionais, moram em suas cidades de nascença e precisam contar com o apoio dos familiares para se preparem juntos. No caso do mundial, Kim foi para São Paulo treinar ao lado do parceiro com as despesas pagas pela família de Martin, que garante que esse esforço vale a pena. “Somos bem entrosados na raia. Na hora da regata parece que formamos um só corpo, o que é muito importante para nossas conquistas”.

Para começar no esporte não é preciso ter familiares envolvidos, como acontece com a dupla. O caminho mais comum, conta Kim, é entrar para uma escola de vela. Na própria represa Guarapiranga, onde Martin deu início a sua vida de esportista, existem escolas e clubes de iatismo. Mas é preciso estar disposto a botar a mão no bolso, já que doze horas de aula, por exemplo, saem por mais de R$ 400. “Ao se formar na escola de vela, você começa a competir nas regatas do seu Clube, depois vem os torneios regionais” explica Kim, que passou com sucesso pelos campeonatos baiano e do Norte/Nordeste. “Esse é o caminho natural para os iniciantes”.

Para chegar ao mundial, entretanto, os campeões contaram com o apoio da CBVM (Confederação Brasileira de Vela e Motor), que bancou a viagem à Croácia. Martin mostra consciência sobre a lógica perversa enfrentada pelos atletas nacionais e, mesmo acreditando que títulos assim são o passo inicial para que surjam patrocinadores no futuro, reclama: “falta realmente um olhar mais atencioso por parte das empresas brasileiras”. Kim concorda com a visão do amigo. “É necessário um patrocinador”, desabafa ao listar gastos com material, equipamento, técnico e treinos.

Mas, se depender do desempenho no Mundial, interessados em apoiar a dupla não devem faltar. A primeira vitória veio logo na regata de abertura, fato que se repetiu até a oitava bateria. “Ficamos surpresos com o desempenho porque só treinamos uma tarde com o barco da competição”, conta Kim. Com isso, chegaram à décima segunda etapa precisando apenas completar a prova. “Antes da viagem não tínhamos uma expectativa tão grande, mas logo depois do segundo dia percebemos que poderíamos vencer”, confessa Martin, que veleja desde os oito anos.

Mesmo com tantas vitórias, o caminho até o título não foi sempre tranquilo. Nos últimos dias de competição o vento se tornou mais forte e os brasileiros sofreram por serem mais novos e mais leves que os adversários, muitos na casa dos 18 anos. Terminaram por duas vezes em oitavo e uma em sétimo. “Eles eram mais fortes e mais altos, seguravam melhor o barco”, explica Kim.

Apesar do vento contra, os garotos souberam administrar a vantagem conquistada nos primeiros dias de competição para assegurar presença no lugar mais alto do pódio. Kim afirma que a sensação é de orgulho e dever cumprido, opinião compartilhada pelo parceiro de vela, para quem toda a dedicação valeu a pena. “Ouvir o hino nacional é uma sensação indescritível”. Essa foi a quinta vez que o Brasil conquistou o título mundial, a primeira foi em 1991, com o supercampeão Robert Scheidt que, apenas cinco anos depois, se tornaria campeão olímpico.

Se depender das coincidências, Kim e Martin já podem se alegrar. As Olimpíadas de 2016 ocorrerão exatamente cinco anos após conquistarem o mesmo título do ídolo. “Esse é um dos meus maiores objetivos e está próximo de ser alcançado”, revela Martin, que encontra em seu parceiro alguém que pensa da mesma maneira. “O caminho é treinar muito e participar de competições até lá”, pondera Kim. Os dois voltam a treinar juntos em janeiro de 2012 para a seletiva do Mundial da Juventude, no qual tentarão o bicampeonato.

Comunicação FlotilhaMutá

sábado, 18 de junho de 2011

Da vela ao estaleiro!

Ex-velejador catarinense transforma a paixão de mais de 25 anos pelo mar em milhões de reais, projetando e vendendo barcos de até 60 pés

A rebeldia do jovem de 15 anos que só pensava em velejar e acabou interrompendo os sonhos do pai – que queria vê-lo formado engenheiro mecânico –, levou o hoje empresário catarinense Márcio Schaefer, 47 anos, a se tornar um dos maiores fabricantes de barcos de até 60 pés do Brasil, com uma meta de faturamento para 2011 superior aos R$ 140 milhões de 2010. 
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Márcio Schaefer aproveitou a expertise de 20 anos como atleta do mar para construir
uma empresa reconhecida na Europa e que faturou, em 2010, R$ 140 milhões
Por ano, Schaefer vende cerca de 200 embarcações. Dono do estaleiro  Schaefer Yachts, localizado em Biguaçu, a cerca de 30 quilômetros de Florianópolis (SC), pode-se dizer que Schaefer é um homem que só pensa naquilo. 
No caso, barcos. “Virei empresário por acaso. Desenhar embarcações é meu hobby e também minha profissão. Quando não estou trabalhando com barcos, estou lendo ou pensando sobre eles”, assume o empresário, que não delega a mais ninguém a tarefa de projetar os barcos que saem do estaleiro improvisado da Schaefer Yachts. 
Aliás, quando indagado sobre essa condição do estaleiro, dispara a falar. Compreensível, já que a ansiedade – um resquício da juventude que parece não estar tão longe do homem engravatado – é a de quem aguarda há quase três anos a liberação de uma obra embargada por questões ambientais. 
“Nosso antigo espaço está totalmente estrangulado. Este impedimento atrasou o desenvolvimento de um novo barco, a instalação das máquinas e me causou um prejuízo de mais de 100 milhões”, desabafa, mas sem perder o entusiasmo. Com investimento inicial de R$ 15 milhões, o novo estaleiro será instalado em uma área de 60 mil m2 à beira de um lago. 
Enquanto espera o sinal verde para prosseguir com a construção, Schaefer criou, em Biguaçu, um centro de design. É nesse endereço que projeta de barcos sofisticados, que variam no tamanho (entre 30 e 60 pés) e no preço (de R$ 300 mil a R$ 4,5 milhões). 
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Lazer no mar: o modelo 500 Fly vem com churrasqueira e tevês deLCD nas cabines.
A Schaefer vende seis barcos de R$ 300 mil a R$ 4,5 milhões 
O estresse de ter de administrar essa complicada questão logística, concomitantemente ao ganha-pão diário, não interfere nem um milímetro em sua paixão pela navegação. “Lançamos em dezembro a Phantom 600, com 60 pés. No ano que vem, lançamos a Phantom 800, 80 pés com a forma vinda de um estúdio italiano e que vai custar cerca de R$ 8 milhões.”
Quatro vezes campeão brasileiro na classe oceano, Márcio velejou por 20 anos. Durante esse tempo, participou de competições e travessias, largou a faculdade de engenharia mecânica e foi estudar arquitetura naval em Buenos Aires, tornando-se projetista de barcos. 
Também casou-se com Raquel e teve dois filhos, Márcio e Bárbara. A fissura pelo hobby é tanta que ele acabou contaminando quase toda a família. A esposa cuida da parte financeira do estaleiro e ajuda na decoração dos barcos. O filho atua na área de planejamento e controle de produção. 
“Bárbara cursou hotelaria na Suíça e reside na Inglaterra. Mas quero que ela venha assumir algo na empresa.” O relax ligado à profissão é uma constante na vida de Schaefer até quando viaja para se reciclar e se atualizar sobre as tendências, duas vezes ao ano nos EUA e Europa. 
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Referência de sofisticação e conforto: a performance dos barcos de Schaefer - como a lancha 500 ht (à esquerda)
e a 300 (à direita) - são apreciados em mercados como o sueco e o norueguês
“É quando mais me divirto”, diz. E, entre uma venda e uma feira, Schaefer sobe a bordo de sua Phantom 500HP e vai para o mar – rotina dos fins de semana em Florianópolis, onde mora.  
No horizonte de Schaefer flutua o anseio de ver a empresa se tornar uma marca global. “As empresas da Europa e dos EUA estão em crise e fala-se todo dia em vir comprar no Brasil”, reflete. 
Prestes a completar 18 anos de atividade, ele festeja o reconhecimento da marca. Suas lanchas Phantom singram os mares de diversos continentes e frequentam portos de tradição náutica, como Suécia e Noruega.
Por Letícia Moreli

Os Schurmann: de velejadores a gurus!

A família que ficou famosa no Brasil inteiro por suas aventuras marítimas ao redor do mundo usa a sua expertise para treinar e aperfeiçoar as relações entre executivos, em veleiros sofisticados

Conversar com os velejadores Vilfredo, o pai, e David, o filho do meio da família Schurmann,  é como estar sentado ao redor de uma fogueira, na praia, com o vento soprando no rosto, enquanto os dois, animados e falando sem parar, contam suas aventuras em alto-mar. 
Mesmo que esse papo se refira a  um workshop sobre vivência corporativa realizado em ve–leiros Delta 32 (10,5 metros), que eles ministram a presidentes e diretores de empresas. Essa atividade foi incorporada ao cardápio de negócios da Schurmann Corporate, empresa familiar cujo CEO é David,  há cerca de dois anos. 
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Mestre dos mares: Vilfredo, "o capitão", como é chamado pelos filhos, noras, esposa e funcionários, acredita que
"é no calor da disputa de uma regata que um executivo aprende a tomar decisões rápidas"
Nada na vida deles parece ser entediante, a julgar pelos relatos de Vilfredo e do filho. Tudo é literalmente uma aventura, afirmam. Até mesmo o trabalho. Mas há um porém.  
Os Schurmann gostam de deixar claro que a vida deles é, sim, uma aventura, mas calculada, planejada e bem estruturada. Segundo a dupla, é por essa razão que executivos de empresas como a Vale, Tim, Mantecorp e banco Itaú, entre outras, têm procurado o workshop ministrado pelos dois e mais Heloísa, a matriarca dessa família que ficou famosa por duas voltas ao mundo em veleiros. 
É nessas vivências, como eles chamam, que os Schurmann passam a experiência que absorveram nas suas expedições aos navegantes do mundo corporativo. “O barco é como uma empresa. Lidamos com tempestades e calmarias, como as empresas lidam com os altos e baixos do mercado”, costuma dizer a ex-professora de inglês Heloísa. 
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Executivos de grandes empresas, como Fiat e Tim, já se aventuraram com os Schurmann em barcos de R$ 180 mil
David conta que a família se inspirou em programas semelhantes  aplicados na África do Sul e em São Francisco, nos Estados Unidos, para criar o seu próprio workshop. “Com a ajuda do consultor de empresas Alberto Barros, também velejador, adaptamos a ideia ao Brasil e imprimimos a marca dos Schurmann”, diz David. 
Barros foi um dos que ajudaram a semear a proposta desse programa no Brasil, na época em que assessorou a fusão de duas empresas concorrentes. “Ele precisava fazer os executivos dessas companhias se entender e, de repente, visualizou que colocá-los juntos em um barco era a melhor solução”, diz David. 
Depois de dois anos planejando o workshop, Vilfredo convidou  o executivo Thomas Schmall, então diretor da fábrica da Volkswagen, em São José dos Pinhais (PR), para participar do piloto do programa. 
Schmall topou e gostou tanto que, quando se instalou como presidente da Volkswagen, no ABC paulista, contratou o workshop para o treinamento de 400 executivos da montadora alemã. “Foi uma programação de fevereiro a julho de 2008, porque, em cada módulo de cerca de dois dias, só levamos no máximo 120 pessoas”, diz David.  
A Fiat foi outra montadora que recorreu aos ensinamentos dos Schurmann. José Eduardo L. Alves, Chief Accounting Officer da Fiat no Brasil, foi um dos executivos que participaram. “Foi surpreendente e desafiador. Aprendi muito sobre organização, confiança e liderança” diz ele. 
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Sabor da vitória: com David Schurmann (de camiseta toda branca), funcionários do Itaú ganham regata em workshop em Ilhabela (SP).
“Mas o mais importante foi o fortalecimento da integração entre os membros do time.” O workshop é montado a partir de um diagnóstico feito após várias entrevistas com a diretoria da empresa interessada. 
Essas conversas irão determinar que área, setor ou atividade a contratante precisa organizar, sanar ou reforçar. Feito isso, os escolhidos viajam a Ilhabela, no litoral paulista, Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, ou à catarinense Florianópolis, as bases de atuação dos Schurmann. 
“Ilhabela é o local mais adequado porque raramente falta vento e o canal, que fica entre a ilha e o continente, é ideal para quem nunca pisou num barco ou para principiantes, que não estão acostumados às altas ondas e ventos muito fortes, comuns em alto-mar”, diz David. 
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Chegando à base, o grupo assiste a uma palestra de boas vindas com David, Vilfredo, Heloísa ou com os três, dependendo do pacote que foi contratado pela empresa (veja quadro com as diferentes opções e preços). 
Nesse encontro é ressaltado o espírito de equipe e a importância do planejamento, seja para velejar, seja para sobreviver no competitivo mundo corporativo. Na manhã do dia seguinte, os Schurmann dão uma explicação teórica de 30 minutos sobre como o veleiro funciona. O próximo passo é dividir os participantes em equipes de seis velejadores. Cada grupo ocupa um barco.  
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Vilfredo e Heloísa em uma das palestras
Com os participantes em seus respectivos barcos, David, Vilfredo e Heloísa passam instruções sobre as seis funções essenciais, entre elas a do tático, responsável pela visão do que está ocorrendo em volta do barco e que irá orientar os companheiros para que lado ir. 
A aula dura apenas uma hora e meia e ao seu final os executivos já estão ansiosos para provar que entenderam tudo e vão vencer a regata. “Eles começam a se sentir capitães”, diz David. 
“Mas a primeira regata é quase sempre um desastre completo. Fazemos mais duas e determinamos o vencedor.” Os barcos competem de dois em dois em um percurso teoricamente em linha reta até uma boia, e de–pois de volta ao ponto de partida. “Teoricamente, porque, por causa do vento, um barco dificilmente navega em linha reta”, diz David. “Aí é que está a dificuldade e a beleza do esporte.” 
Após as regatas, é analisado o que aconteceu durante as provas e é feito um paralelo do comportamento dos executivos no barco com o que costuma ocorrer na empresa. Num dos grupos que receberam em Ilhabela, os Schurmann tiveram de lidar com uma questão de relacionamento. 
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CEO das velas David, o filho do meio dos Schurmann, comanda a empresa da família,
que já levou executivos de mais de 30 empresas para velejar 
Um executivo de São Paulo não se dava com outro do Rio, embora nem se conhecessem pessoalmente. A solução para eliminar o problema foi colocá-los no mesmo barco, obrigando-os a trabalhar juntos para superar o desafio da regata. 
“Eles saíram da embarcação abraçados e a relação profissional mudou completamente”, lembra Vilfredo, que já se prepara para, em 2012,  lançar-se com a família em nova aventura pelos mares.
Por Márcia Pereira

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Saiba os últimos resultados das competições da equipe militar, que competirá nos jogos Mundiais Militares.

A equipe que vai representar o Brasil nas competições barco contra barco (match race) nos 5º Jogos Mundiais Militares, em julho, venceu no último domingo, dia 8, o Match Race Brasil, de forma invicta. A equipe das Forças Armadas foi simplesmente perfeita e terminou a competição com 100% de aproveitamento ao vencer dez regatas.
Comandada pelo MN Henrique Haddad, a Marinha do Brasil (RJ) venceu a Marina da Glória (RJ), na decisão, por 2 a 0. A competição contou com a participação de 12 clubes náuticos de seis estados brasileiros e velejadores de peso como os bicampeões olímpicos Torben Grael e Marcelo Ferreira.


Além de Henrique Haddad, de 23 anos, a Marinha do Brasil contou com seu irmão mais novo, MN Felipe Haddad, MN Alexandre Paradeda, MN Victor Demaison, MN Mário Trindade, MN Alfredo Rovere, MN Pedro Caldas e MN Fernanda Decnop, que, por sua vez, vai defender o Brasil nos 5º Jogos Mundiais Militares em outra categoria: a fleet race, com largada em flotilha.

"A equipe é forte e está preparada para brigar pelo ouro nos Jogos Mundiais Militares. Velejamos juntos desde 2009 e isso faz muita diferença", afirmou o MN Henrique Haddad, o Gigante. "Além de treinar, a gente estuda e pesquisa sobre match race no exterior. Nossa equipe é pensada em todas as posições", destacou o proeiro MN Pedro Caldas.

Por João Henrique Amaral - www.rio2011.mil.br

Competição de Vela dos 5º Jogos Militares Rio 2011

Marinheiras navais que representarão o Brasil/Foto Cap Kossel
As competições de vela dos 5º Jogos Mundiais Militares do CISM receberão total apoio da Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro (FEVERJ). Na semana passada, foi assinado um contrato entre a Escola Naval e a FEVERJ para apoio às regatas – fleet race e match race - e indicação dos juízes que irão compor as Comissões de Regatas.

"A FEVERJ nos dará total apoio para as regatas, inclusive nomeando os 22 profissionais que irão trabalhar na arbitragem dos Jogos Rio 2011", afirmou o Coordenador do Grupo Executivo da Vela dos 5º Jogos Mundiais Militares, CMG Carlos Faillace, lembrando ainda que quatro árbitros estrangeiros, sendo dois da Dinamarca, vão trabalhar na competição.

O comandante da Escola Naval, Contra-Almirante Leonardo Puntel, e o presidente da FEVERJ, Marco Aurélio Ribeiro assinaram o acordo. Também estavam presentes o CMG Marcelo Francisco Campos (Imediato da Escola Naval), o CMG Faillace, e o árbitro geral das regatas dos Jogos Rio 2011, Pedro Paulo Petersen.

Por: João Henrique Amaral

A Marinha Mercante abriu processo seletivo para 386 vagas para o Curso de Formação de Oficiais

Foto da internet
São 238 vagas para o Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga), no Rio de Janeiro, e 148 vagas para o Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém, para ambos os sexos.
O processo seletivo não é um concurso público para provimento de cargo/emprego público, ou para ingresso nas Forças Armadas, e sim um processo para admissão às Escolas de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, que têm como propósito habilitar o profissional para exercer as funções de oficial de náutica ou de máquinas, em empresas da iniciativa privada, especialmente empresas de navegação.
Os cursos constituem-se de dois períodos: um período acadêmico, composto de seis semestres letivos (tanto para o curso de máquinas como para o de náutica), realizado no Ciaga ou no Ciaba, em regime de internato, com licenças nos fins de semana, feriados e nas férias escolares; e um período de estágio de praticagem, com a duração mínima de seis meses (para o curso de máquinas) e 12 meses (para o curso de náutica), para cuja realização o aluno será embarcado em navios mercantes, quando terá a oportunidade de praticar os conhecimentos adquiridos.
Os cursos são gratuitos e são oferecidos aos alunos alojamento, uniforme, alimentação, roupa de cama e assistências médica, odontológica, psicológica, social e religiosa. A partir da matrícula, os alunos ainda recebem uma remuneração mensal.
Durante o período de estágio de praticagem, na condição de praticantes-alunos, recebem auxílio financeiro.
Junto com o Curso de Formação de Oficiais da Marinha Mercante, o aluno será também matriculado no curso do Núcleo de Formação de Oficiais da Reserva da Marinha na condição de aluno do órgão de formação de oficiais da reserva, equiparados aos cabos. Concluindo esse curso com aproveitamento, o aluno será desligado do Núcleo de Formação de Oficiais da Reserva da Marinha e declarado guarda-marinha da reserva não-remunerada da Marinha do Brasil, permanecendo nessa situação até a conclusão, com sucesso, do estágio de praticagem, quando então será nomeado segundo-tenente da reserva não-remunerada da Marinha.
A opção para o curso de náutica ou de máquinas será feita pelo aluno ao término do 2° semestre do 1° ano letivo, obedecendo ao critério de classificação, considerando o aproveitamento escolar obtido nos dois primeiros semestres letivos, dentro do número de vagas estabelecido para cada curso. O aluno que, decorrente de seu aproveitamento escolar, não conseguir vaga no curso de sua preferência será compulsoriamente matriculado no outro curso.
Após o período de estágio de praticagem, o aluno será declarado oficial da Marinha Mercante e bacharel em ciências náuticas, já que o curso é legalmente reconhecido como de graduação em nível superior.
O processo seletivo terá duas etapas, uma básica e outra complementar. A etapa básica será constituída das fases de inscrição e exame de conhecimentos. A fase de exame de conhecimentos será constituída de provas de português, inglês, redação, matemática e física. A etapa complementar será constituída das seguintes fases: reunião para instruções, exame psicológico, inspeção de saúde, teste de suficiência física, pré-matrícula, período de adaptação e matrícula.
Os candidatos que optarem por realizar o exame de conhecimentos em cidades localizadas nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste concorrerão, única e exclusivamente, às vagas para o Ciaga. Os candidatos que optarem por realizar o exame de conhecimentos em cidades localizadas nas regiões Norte e Nordeste concorrerão, única e exclusivamente, às vagas para o Ciaba.

O candidato deve ser solteiro, não viver em concubinato ou união estável e não ter filhos, ter entre 17 e 23 anos de idade no dia 30 de janeiro de 2012 e ter concluído, com aproveitamento, o curso de ensino médio ou equivalente, até o ato da pré-matrícula.
As inscrições devem ser feitas pelo site:
http://www.ciaga.mar.mil.br/ até 3 de julho. A taxa é de R$ 50.
O exame de conhecimentos será em 14 de agosto.

Fonte: www.g1.globo.com  e www.mar.mil.gov.br

Velejador português, faz história e entra para o guiness!

O madeirense João Rodrigues fez esta terça-feira história, ao tornar-se o primeiro velejador a fazer a travessia em prancha à vela entre a ilha da Madeira e as ilhas Selvagens.
O atleta português com mais presenças em Jogos Olímpicos ganhou também o direito de ver o seu nome inscrito no "Guiness", como a travessia mais longa jamais conseguida em prancha à vela (windsurf), numa só etapa.
O velejador partiu hoje (06:30) ao nascer do Sol e navegou ao longo de 160 milhas e de quase 12 horas sem parar, cumprindo um sonho de há muito tempo.
A iniciativa integrou o programa das comemorações do 40.º aniversário da criação da Reserva Natural das Ilhas Selvagens, a primeira reserva natural de Portugal. Por coincidência, João Rodrigues também completa 40 anos a 02 de novembro.
O velejador madeirense foi acompanhado pelas embarcações Freira-do-Bugio e pelo navio patrulha da Marinha Portuguesa Cacine. A dar apoio, já mais perto das ilhas Selvagens, esteve também o veleiro Búteo.
João Rodrigues foi campeão e vice campeão do Mundo de prancha à vela, em 1995 e 2008, tetracampeão Europeu, conta com 121 internacionalizações e 51 medalhas conquistadas em competições internacionais - 22 de ouro, 16 de prata e 13 de bronze.

Fonte: Jornal de Notícias

terça-feira, 14 de junho de 2011

A vida em um barco casa no Nilo

Michel Pastor de 68 anos, designer textil e decorador
Quando visitou o Egito pela primeira vez, nos anos 70, o designer têxtil e decorador suíço Michel Pastore, de 68 anos, ficou impressionado com os barcos transformados em habitações que encontrou no Nilo. "Queria muito morar num daqueles, mas me disseram que apenas traficantes de haxixe e prostitutas habitavam lugares do tipo", conta. Ainda assim, ele disse que foi "tão insistente" que um amigo encontrou para ele um apartamento num barco. "Adorei o lugar, por mais que fosse caro, na época, por um espaço de sete cômodos no Cairo." O aluguel de 40 libras egípcias era o equivalente a menos de R$ 13 mensais.
Quarenta anos mais tarde, Pastore está novamente morando num barco, mas em circunstâncias muito mais luxuosas. Depois de criar dois filhos no interior do Egito com Evelyne Porret, de 71 anos, sua parceira há mais de três décadas, ele sentiu falta da vida urbana e quis ficar mais perto de Nagada, a loja de roupas e objetos de decoração que mantém no centro do Cairo.
Evelyne, no entanto, não queria deixar Fayoum, cerca de 130 km a sudoeste do Cairo, onde administra uma escola de cerâmica. Assim, os dois chegaram a um acordo incomum: Pastore passa a maior parte da semana no barco, mas visita Evelyne nos fins de semana, já que ela raramente vai à cidade.
Apesar de o barco onde mora ter sido consideravelmente mais caro que o primeiro - Pastore disse ter pago por ele 700 mil libras egípcias (R$ 190 mil) seis anos atrás -, a moradia tem seus problemas. "Da primeira vez que choveu, havia água por toda parte", conta. "Percebi que ele precisava de uma reforma geral."
Foram necessários seis meses para "pensar em todas as possibilidades que o barco oferecia", disse ele, e outros seis - além de 100 mil libras egípcias (R$ 26,7 mil) - para concluir o restauro. A primeira coisa que fez foi colocar portas de correr entre os quartos e a sala, para poder instalar ar-condicionado na parte fechada do barco. Planejada com "precisão milimétrica", por causa da falta de espaço, a cozinha ganhou funcionalidade, com uma bancada ao redor da mesa de jantar e novos armários, balcões e eletrodomésticos.
O barco-casa é decorado com objetos que Pastore trouxe de suas andanças pelo mundo - a maioria foi adquirida durante as viagens de negócios para abastecer a loja. Os tecidos coloridos sobre sofás e poltronas e pendurados nas paredes são da China, do Laos, de Bali, da Índia e do Usbequistão. Dois bancos entalhados à mão já fizeram parte de uma ferramenta egípcia, puxada por búfalos, usada para cortar trigo. A cama de teca no quarto principal, montada como um quebra-cabeça que dispensa ferramentas e parafusos, veio da Indonésia.
Nas mesas e nas prateleiras, há pratos e ornamentos de cerâmica vindos da escola de Evelyne. "Morar na água nos lembra que, como o rio, nossas vidas estão sempre em movimento", disse Pastore. Mas "o barco tem agora um certo estilo, e transmite de cada uma de suas partes uma serenidade que se tornou importante para mim".

Fonte: www.estadao.com.br/noticias
Tradução de: Augusto Calil

Greenpeace ataca navio petroleiro

Ambientalistas são presos depois de subir a bordo de navio de exploração de petróleo em protesto contra perfuração de uma empresa escocesa em águas profundas da Groenlândia
Manifestantes do Greenpeace ocuparam um navio de perfuração ao largo da Groenlândia na última segunda-feira (30). Dois integrantes da Ong ambientalista subiram em um barco britânico a cerca de 90 km da costa da Groenlândia. A marinha dinamarquesa interceptou o navio de protesto do Greenpeace, Esperanza, após os manifestantes ocuparem o navio de perfuração Leiv Eiriksson e consideram mover uma ação judicial contra a entidade.
A ação é em protesto contra uma segunda temporada de testes de perfuração pela empresa escocesa, Cairn Energy, na Groenlândia. No verão passado, quatro alpinistas do Greenpeace ocuparam um outro equipamento operado pela mesma empresa em uma plataforma mais frágil e ficaram expostos por cerca de 30 horas antes de serem forçados a desistir pelo mau tempo.
Fonte: 247; Foto: Reuters

Exploradores encontram 3,3ton de moedas em navio japonês afundado!

Um tesouro afundado há mais de 60 anos foi encontrado no fundo do Mar Amarelo, perto da cidade coreana de Gunsan, por uma empresa de exploração submarina. Os mergulhadores descobriram 3,3 toneladas de moedas de diferentes países nos destroços de um navio japonês afundado por aviões americanos durante a Segunda Guerra Mundial, segundo o jornal coreano Korea JoongAng Daily.
Em entrevista ao jornal, Pyun Do-young, dono da empresa Sea Love, disse que sua equipe encontrou as moedas em caixas de madeira apodrecidas no convés do navio afundado. Desde janeiro a empresa procura restos de navios japoneses afundados pelos americanos quando levaram bens da China e da Coreia em direção ao Japão, durante a ocupação japonesa naqueles países.
O navio em questão seria o Mishima Maru, um cargueiro japonês afundado em 2 de julho de 1945. A Sea Love busca agora localizar um suposto carregamento de dez toneladas de ouro em barras que estaria no porão do navio, parcialmente enterrado no lodo - um tesouro avaliado hoje em US$ 500 bilhões (aproximadamente R$ 750 bilhões).

Fonte: O Globo

sábado, 11 de junho de 2011

Scheidt e Prada são campeões da Copa do Mundo!

Robert Scheidt e Bruno Prada confirmaram, neste sábado, o título da Copa do Mundo da classe Star, em Londres. A dupla ficou em terceiro lugar na Medal Race, a regata final da semana de Weymouth, e garantiu a conquista da competição, inédita para os brasileiros.
“Conseguimos executar todos os passos que planejamos para este primeiro semestre. Estamos até um pouco surpresos com os resultados, que chegaram antes do esperado, ainda mais por estarmos velejando com um barco emprestado”, disse Robert Scheidt.
Scheidt e Prada já tinham garantido a taça na última sexta, ao terminarem a fase classificatória de Weymouth com 32 pontos perdidos.
Os brasileiros, então, só precisavam chegar entre os oitos melhores na Medal Race, neste sábado, para conseguirem a Copa do Mundo da Vela. Com o terceiro, portanto, ratificaram a conquista.
A vitória em Weymouth, onde serão disputados os Jogos Olímpicos de Londres em 2012, dá a Scheidt e Prada o Slam da vela. “Ganhamos o Princesa Sofia em 2007, a Semana de Kiel em 2010, Miami, Hyéres, Medemblik e Weymouth este ano e ainda temos o título de Medemblik em 2009”, disse Bruno Prada.
Os dois devem ganhar um curto período de férias a partir de agora. Scheidt e Prada voltam ao trabalho para treinar com o PStar. O barco foi comprado pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) com dinheiro da Lei de Incentivo Fiscal ao Esporte e é a grande aposta de ambos para os Jogos de 2012.

Fonte: Site UOL

terça-feira, 10 de maio de 2011

O que fazer numa tempestade?

Sol, muito sol e, claro, bons ventos soprando para conduzir a embarcação na melhor direção e também poder refrescar. O sonho de qualquer navegador, confere? Mas infelizmente nem sempre é assim. E é preciso estar preparado para lidar com o mau tempo. Pensando nisso, o site "Marine Insight" publicou manual sobre o que fazer nas mais adversas situações em alto mar. A natureza gosta de pregar suas peças e não se deve perder nem um só segundo diante delas. Veja abaixo, em dez itens, como se preparar para enfrentar mau tempo.
1) Em mar aberto, normalmente se navega em modo piloto automático. É recomendável trocar para manual e em casos de veleiros manter o motor ligado, sempre que confrontado por uma mudança de tempo radical, para ter o melhor controle do barco.
2) Não deixe de verificar se os motores e posição do leme se encontram na posição correta, alinhados e avante. O mau tempo pode afetar as posições de leme e/ou rabetas, resultando em prejuízos em seu funcionamento, dificuldade de controle ou até mesmo falsos alarmes.
3) O motor pode ficar exposto durante tempestades com altas ondas, provocando a entrada e saída da hélice da água. É necessário configurár o trim ou reduzir a sua rotação. Evitando que saia de giro quando fora d´agua.
4) O gerador, quando tiver, deve ser mantido em pleno funcionamento até que o mau tempo se dissipe a fim de ter energia plena em todos os equipamentos e recursos eletricos.
5) Monitore constantemente o estado dos motores (aquecimentos, voltagem, rotação) e se tiver, a alimentação auxiliar.
6) A tripulação não deve se dirigir ao convés durante uma tempestade, a menos que realmente necessário.
7) Mantenha as passagens desimpedidas, e deixe o acesso aos motores o mais fácil possivel para o caso de precisar tentar reparos.
8) Não se esqueça de guardar corretamente cabos e equipamentos de amarração após a sua utilização. Os espaços no convés devem ser mantidos fechados e sem nada solto.
9) O rol de chamada (lista de tarefas) deve ser colado em vários locais da embarcação, ou em casos de barcos menores, repassado com todos, para que cada tripulante tenha consciência de seu papel.
10) Deixe todos em alerta e trabalhe em grupo, sempre evitando o panico.
Mantenha a calma e boa sorte!
 
Fonte: Portal Náutico

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Match Race Brasil 2011 confirma 12 equipes de seis estados

O Match Race Brasil 2011 terá a presença de 12 equipes representando os principais clubes náuticos do País. A competição barco contra barco será disputada de 6 a 8 de maio, no Iate Clube do Rio de Janeiro e terá quatro estreias: Cabanga Iate Clube (PE), Iate Clube de Brasília (DF), CDM Marinha do Brasil (RJ) e Iate Clube Lagoa dos Ingleses (MG).

O atual bicampeão Rio Yacht Club (RJ), de Torben Grael, tentará manter a hegemonia na Baía de Guanabara, mas as tripulações do Búzios Vela Clube, com Alexandre Saldanha, ICRJ, com Maurício Santa Cruz e Marina da Glória, com Alan Adler, são apontadas como possíveis obstáculos aos favoritos de Niterói.

Outra equipe que pode surpreender é a CDM Marinha do Brasil. O time será liderado por Henrique Haddad, apontado por Torben Grael como um dos maiores talentos da vela brasileira.

"O Henrique Gigante Haddad é atualmente o brasileiro mais bem colocado no ranking da Federação Internacional de Vela (ocupa a 23ª posição). Ele é muito novo ainda e se conseguir mais apoio, e continuar se dedicando à modalidade, poderá ter destaque no Match Race", revelou Torben.

Haddad, inclusive, foi vice-campeão do Match Race Brasil, em 2009, quando comandou o time da Marina da Glória.

A Marinha do Brasil faz a sua estreia na competição barco contra barco e também usará o evento como teste final para os Jogos Mundiais Militares, que serão disputados dois meses depois também no Rio de Janeiro.

Mais três estreias - Além da Marinha do Brasil, mais três equipes disputam pela primeira vez a competição. Único representante do Nordeste, o Cabanga Iate Clube (PE) mescla velejadores de Recife com atletas conhecidos e experientes como a medalhista olímpica Isabel Swan.

O Iate Clube de Brasília (DF) aposta nos treinamentos no Lago Paranoá para não fazer feio no Match Race Brasil.

Já os mineiros do Iate Clube Lagoa dos Ingleses contam até com um campeonato de nível internacional, regulamentado pela Isaf, todos os anos. O Match Race Minas Gerais, em Nova Lima, recebe velejadores de ponta do País e a competição é disputada com barcos da classe Microtonner 19.

"O time resolveu entrar na etapa porque seus integrantes são fascinados pela modalidade. Nós praticamos muito em Minas Gerais e a equipe está muito motivada para a estreia. A gente tem experiência em competição barco contra barco e já participamos de vários eventos, inclusive no Sul-Americano no Chile", explicou Guilherme França, comandante do Lagoa dos Ingleses.

Para compensar a falta de experiência em barcos de 40 pés - o Match Race Brasil é disputado por barcos Beneteau 40.7 - os mineiros escolheram quatro velejadores do Rio de Janeiro, já habituados à embarcação e à Baía de Guanabara.

"Nós não temos experiência em correr match em barcos maiores. O objetivo da equipe é fazer boas regatas e surpreender. Velejar com os grandes nomes da Vela é sempre um desafio para a equipe", salientou França.

O Iate Clube Lagoa dos Ingleses (MG) antecipará a viagem ao Rio de Janeiro para treinar para o evento. O time já estará a postos no Iate Clube do Rio de Janeiro, palco do Match Race Brasil 2011, e receberá orientação do velejador Rafael Pariz, que também é comandante do Gven - Grêmio de Vela da Escola Naval.

Por: FS & AI ZDL Comunicação

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Velejadores do Yacht Clube da Bahia classificados para disputar Mundiais

Os trabalhos realizados pela Diretoria de Vela do Yacht Clube da Bahia estão dando excelentes resultados, ganhando destaque na Bahia. O Clube representará o estado com a participação de cinco velejadores em eventos internacionais, que serão realizados este ano.

Snipe
Os velejadores Mateus Tavares, Mário Urban e Rafael Sapucaia irão disputar o Campeonato Mundial da classe Snipe, na Dinamarca, de 6 a 13 de agosto.

Sapucaia começou a velejar através do projeto social Navegar, do Ministério do Esporte, voltado para alunos de escolas públicas. A partir de então o Yacht Clube da Bahia o convidou para fazer parte da sua equipe. Hoje, o atleta é destaque na vela da Bahia.

Hobie Cat 16
O velejador Kim Vidal representará o YCB no Mundial da Juventude, que será realizado de 7 a 16 de julho, na Croácia. Kim faz parceria com o velejador paulista Martin Lowy, do Yacht Clube Santo Amaro, que treinam firme para conquistar o título.

Optmist
Com um histórico de participações representativas nos campeonatos mais importantes do país, Mateus Seixas representará o Yacht no Norte-Americano de Optmist, que será realizado em junho, em Los Angeles. Seixas foi classificado ao disputar no 38º Campeonato Norte e Nordeste da classe Optmist, realizado em Itaparica, de 22 a 27 de março. 

Contatos:

Luís Eduardo Pato – Gerente de Vela do Yacht Clube (71) 8129-7801
Gerência de Vela do YCB – 2105-9134

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Meninas do Yacht batem os favoritos na Taça Comodoro de Skipper 21

Uma tripulação ainda em formação, muita disciplina, talento de sobra,
treinos e um barco de oceano da classe Skipper 21.
Assim está nascendo uma tripulação feminina de vela de oceano na Bahia, que
já começou vitoriosa, estreando na Taça Comodoro, primeira etapa do Ranking
de Vela do Yacht Clube da Bahia, levando o primeiro lugar na classe Skipper
21.
Como comandante e também timoneira, Juliana Duque (15 anos). Ao seu lado,
Manuela Pedreira (16 anos) na secretaria, função responsável pelas
regulagens finas do barco e pelos cabos que içam ou descem as velas. Mais à
frente, Daniela Harfush (16 anos) como proeira, responsável pelas constantes
trocas de vela durante uma regata.
Auxiliando as meninas, o experiente velejador Pedro Robatto, pioneiro da
classe Skipper 21 na Bahia, entrou na tripulação para acomnpanhá-las na
estréia do ranking e ficou impressionado com o que viu. "As meninas sabem
muito.Têm muito talento e senso tático", comentou.
Na próxima, mais uma velejadora do Yacht, ainda não definida, entrará para
compor a tripulação, que passará a ser, definitivamente, composta apenas por
mulheres.
Sob ventos fracos e uma raia difícil, a tripulação, que velejou o barco
Yacht 2 do Yacht Clube da Bahia, conquistou dois segundos lugares nas duas
regatas realizadas pela Taça Comodoro nos dias 09 e 10 de abril, vencendo no
somatório de pontos e conquistando o campeonato.
Juju, Manu e Dani, como são conhecidas, foram contemporâneas na classe
Optimist, categoria de base da vela, e em seguida migraram para a Laser 4.7,
onde velejam como concorrentes. Na classe Skipper 21, começaram a velejar
juntas em dezembro, estreando em grande estilo na Regata Marcílio Dias,
quando tiveram no barco a companhia das cariocas Martine Grael, Campeã
Mundial da classe 420 e Isabel Swan, medalha de Bronze nas Olimpíadas de
Pequim.
As meninas do Yacht mostraram que não estão para brincadeira e que darão
muito trabalho aos "marmanjos".

Da: Assessoria de Comunicação/ICB

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Esportes de aventura, marcam a Semana do Descobrimento em Porto Seguro!

Foto de divulgação
Em comemoração ao Descobrimento do Brasil, a Estrada Real Adventure realiza o 1º Quadri Aventura do Descobrimento. Em 21 de abril, a Nativa Clube de Praia receberá os expedicionários, patrocinadores, autoridades e convidados para a largada promocional às 16h30min. A expedição, que trilhará a chamada Rota do Descobrimento, é totalmente voltada aos quadriciclos, e tem garantida de dois dias e 130 km de aventuras emocionantes e inesquecíveis. Um evento realizado pela empresa mineira conhecida nacionalmente, a Estrada Real Adventure dará a largada oficial na manhã de 22 de abril; saindo do Resort La Torre que serve como ponto de partida para o evento que terá duração de dois dias.

A Rota do Descobrimento começa na Praia do Mutá, passando pela Rua do Telégrafo e saindo em frente a entrada da Reserva Indígena da Jaqueira que está localizada no Destino Mutá - Ponta Grande. De lá, a expedição segue para a balsa do Arraial d´Ajuda onde os expedicionários irão fazer o trajeto, Trancoso, Praia do Espelho, com chegada em Caraíva.

Foto de divulgação
Ao longo de todo trajeto as belezas do sul da Bahia serão o cenário, sempre ditado pela aventura. Os expedicionários atravessarão rios, farão travessias de balsa e até mesmo em canoas, cruzarão belas e paradisíacas paisagens, reservas florestais e as áreas de reserva indígena. O pernoite será no vilarejo que tem como riqueza suas belezas naturais, famosas por serem preservadas pela comunidade local.

Além do objetivo de refazer a rota do descobrimento agregando valores ao ecoturismo e apreciar as belezas naturais da Costa, a Estrada Real Adventure acrescentou ao evento a consciência ambiental. Durante o trajeto, e em lugares adequados, será feito o replantio de mudas visando diminuir o impacto de gases como o dióxido de carbono, este que, gera o efeito estufa, responsável pelas mudanças no clima e na natureza em geral.

Com aproximadamente 130 km de percurso, os expedicionários terminam a Rota do Descobrimento no Monte Pascoal. No caminho, passarão pelas Aldeias de Barra Velha, Meio da Mata, Boca da Mata e Pé do Monte, tendo como local de chegada o Monumento da Resistência Indígena Pataxó onde será fincada, de forma simbólica, uma bandeira da "1ª Quadri Aventura do Descobrimento" na região.

Por Jerusa Brandão/Midia Mutá

quarta-feira, 6 de abril de 2011

ESPORTES RADICAIS AGITAM PORTO SEGURO!

Acontece em Porto Seguro! Acontecimentos esportivos, agitam a Terra do Descobrimento mo mês de abril. Ecomotion/Pro 2011, entre os dias 17 à 19/04 onde participam equipes de oito países, que percorrerão 600km, com largada na região do Prado e chegada em Porto Seguro, passando também por Guaratinga, Itabela, Eunápolis e Itamarajú. São quarenta equipes inscritas para esta etapa no Extremo Sul da Bahia!

No feriado prolongado, que coincide a Semana Santa e as comemorações da Semana do Descobrimento de 21 à 24, a cidade oferece muitas atrações.

O setor hoteleiro comemora os números, não existem mais vagas na maior parte dos hotéis em Porto Seguro!
A Prefeitura de Porto Seguro através da secretaria de turismo e demais secretarias tem apoiado todos os eventos. Implementando desta forma um novo modelo às iniciativas que visem a difusão e fomento do potencial cultural e esportivo do berço da civilização brasileira.

Por: Sandra Pereira/FlotilhaMutá

Dragagem do Porto de Ilhéus amplia capacidade comercial e turística da região

O Porto de Ilhéus registrou em 2010 uma receita operacional bruta de 3,4 milhões de reais. A expectativa da Companhia Docas do Estado da Bahia – Codeba, responsável pela administração do porto, é de crescimento desse número após a conclusão da dragagem de aprofundamento do calado operacional, que vai passar de 10 para 14 metros. Com investimentos da ordem de 100 milhões de reais, advindos do governo federal, a obra irá resultar na ampliação da capacidade de recebimento e escoamento de cargas.

Atualmente, o Porto de Ilhéus movimenta principalmente soja, concentrado de níquel e óxido de magnésio, entre outros produtos. O porto desponta também no segmento de turismo, recebendo a cada ano número crescente de navios de cruzeiros. Em 2010, foram 40 navios e cerca de 90 mil passageiros recepcionados.

A modernização do Porto de Ilhéus envolve, além da dragagem, o arrendamento e a melhoria do terminal especializado em grãos. Os recursos, com origem na iniciativa privada, ultrapassam 20 milhões de reais.
Segundo José Muniz Rebouças, além da movimentação de grãos, o porto tem grande potencial para apoiar a atividade petrolífera e pode servir no futuro de base de apoio para atividades off-shore e também para a importação de cargas projeto.

Panorama - Porto de Ilhéus em números
Instalações de acostagem com 430 metros de comprimento com um dolfin de amarração;
Bacia de evolução com 560 metros de comprimento e 350 metros de largura;
10 metros de profundidade;
Disponibilidade do cais para dois navios atracados simultaneamente;
Dois armazéns com 8.000 m² cada um;
Pátios descobertos com 10.500 m²;
Receita operacional bruta em 2010: R$ 3,4 milhões

segunda-feira, 28 de março de 2011

ACABOU O NORTE/NORDESTE DE OPTIMIST EM ITAPARICA

Thiago Britto, do Rio Grande do Sul, é o Campeão

Um sábado de tempo inconstante em Itaparica, que alternou muito sol com muita chuva e momentos de poucos ventos, que só permitiram a realização de uma regata, das três previstas para o dia.
A regata terminou sob muita chuva e Thiago Britto consagrou-se Campeão Geral, superando os outros 82 velejadores, de oito estados, que participaram da competição.
O campeonato foi o primeiro grande evento de vela realizado em Itaparica nos últimos 23 anos e trouxe grande movimentação para a cidade. “Foi um grande desafio realizar este campeonato em Itaparica, até por que, tivemos apenas um mês para organizá-lo. A missão da FENEB foi cumprida, mostrando, para todo o país, o enorme potencial de Itaparica para realizar eventos de vela”. Avaliou Gerald Wicks, presidente da Federação de Esportes Náuticos do Estado da Bahia – FENEB. “Também alcançamos um importante objetivo deste campeonato, que é capacitar a Marina de Itaparica para receber eventos deste porte. O resultado foi muito satisfatório e a Marina de Itaparica  provou estar preparada para novos eventos que, certamente, virão”. Comemorou Wicks.
O 38º Campeonato Norte e Nordeste da Classe Optimist foi uma realização da Federação de Esportes Náuticos do Estado da Bahia – FENEB, com apoio da Prefeitura Municipal de Itaparica, Marina de Itaparica, Conder, SUDESB, Yacht Clube da Bahia e Aratu Iate Clube. 

Fonte: FENEB   

sexta-feira, 25 de março de 2011

CAMPEONATO NORTE E NORDESTE DE OPTIMIST EM ITAPARICA


Após seis regatas realizadas o gaúcho Thiago Britto lidera a competição

Um belíssimo dia de sol, com ventos fortes e constantes, mostrou, mais uma vez, na última quinta feira (24), o enorme potencial de Itaparica para realização de competições de vela.
Mais quatro regatas foram realizadas pelo 38º Campeonato Norte e Nordeste da Classe Optimist, iniciado no último dia 22, no qual participam 83 velejadores de 08 estados, já que a competição é válida como seletiva para o Campeonato Mundial da categoria.
Seis regata, no total, já foram realizadas, revelando o gaúcho Thiago Britto como líder do campeonato e forte candidato ao título. Outra revelação veio pelas mãos do baiano Matheus Seixas, do Yacht Clube da Bahia, que se recuperou de um início ruim, para alcançar a sétima colocação no geral e entrar também na briga pelo título. Maria Luiza Rupp, de Santa Catarina, é a líder entre as meninas e Gustavo Carvalho, do Yacht Clube da Bahia, lidera a competição entre os estreantes.

Thiago Britto
Após uma noite muito chuvosa e com forte trovoada, o sol voltou a brilhar em Itaparica nesta sexta feira (25). Os velejadores voltaram à água para disputar mais três regatas, conforme previsto pela comissão técnica. O campeonato se encerrará no próximo sábado (26), após mais uma bateria de regatas neste dia.
O 38º Campeonato Norte e Nordeste da Classe Optimist é uma realização da Federação de Esportes Náuticos do Estado da Bahia – FENEB, com apoio da SUDESB, Prefeitura Municipal de Itaparica, Marina de Itaparica, Conder, Yacht Clube da Bahia e Aratu Iate Clube.

Fonte: FENEB

sexta-feira, 18 de março de 2011

Jovens crianças e adolescentes nas competições náuticas!

Campeonato N/Ne da Classe Optimist coloca a Ilha na rota da vela de competição nacional
A cidade de Itaparica, na Ilha de mesmo nome situada na Baía de Todos os Santos, receberá, entre os dias 22 e 27 de março, cerca de oitenta velejadores de nove estados do país, que virão disputar o 38º Campeonato Norte e Nordeste da Classe Optimist, que tem status de competição nacional, já que é válido como seletiva para os campeonatos internacionais da categoria.
São meninos e meninas entre 07 e 15 anos de idade, mas, que levam muito a sério o esporte. A classe Optimist é reconhecida como uma das mais bem organizadas da vela de competição mundial e é o berço dos principais campeões olímpicos e mundiais de vela.
O campeonato promovido pela Federação de Esportes Náuticos do Estado da Bahia - FENEB, sob supervisão da Confederação Brasileira de Vela e Motor – CBVM e Associação Brasileira da Classe Optimist – ABCO, apesar de ser um evento esportivo, ganha importância de evento turístico, no momento em que atrairá cerca de 200 pessoas diretamente envolvidas na competição, como velejadores, acompanhantes, familiares, técnicos e juízes, oriundos do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Ceará, além dos baianos de Salvador.
“O objetivo de trazer este campeonato para Itaparica é desenvolver mais um pólo para sediar eventos de vela, aproveitando o enorme potencial do local, ainda muito pouco explorado”, comenta Gerald Wicks, velejador e Presidente da FENEB. Para Wicks, Itaparica tem todas as condições para realizar excelentes campeonatos de vela, como vento constante o ano inteiro, águas límpidas e mornas e uma Marina que oferece boa infra-estrutura.
Com a realização de eventos como esses, que trilham o caminho aberto pela FENEB com a organização do bem sucedido Campeonato Baiano de Vela de Oceano, que tem Itaparica como sede, desde 2006, Itaparica começa a ser projetada no cenário da vela nacional, promovendo o esporte e turismo na região. “Estamos divulgando Itaparica e gerando boas notícias da Ilha para todo o país”, avalia Arnaldo Pimenta, Vice-Presidente da FENEB.
Serão mais de dez dias de movimento na cidade de Itaparica em função do campeonato, já que os velejadores de outros estados costumam chegar antes para treinar e reconhecer a raia. Isso movimenta e gera demanda para hotéis, pousadas, restaurantes e comércio em geral. Com a realização de outros eventos em Itaparica, que estão nos planos da FENEB, a cidade aos poucos se transformará em um dos mais conhecidos locais para a prática da vela no país.
O 38º Campeonato Norte e Nordeste da Classe Optimist é uma realização da Federação de Esportes Náuticos do Estado da Bahia – FENEB e conta com o apoio da Prefeitura de Itaparica, Marina de Itaparica, Conder, Sudesb, Yacht Clube da Bahia e Aratu Iate Clube.

Informações:
Luis Eduardo Pato
Coord. Técnico
38º N/Ne de Optimist
Tel: 71 8129 7801
e-mail: luiseduardopato@gmail.com
Divulgação enviada à redação do FlotilhaMuta.